sábado, 27 de janeiro de 2007

A imagem do labirinto e a produção do conhecimento.

A contemporaneidade exige do homem novas competências para sua participação no contexto social,educacional e cultural,ou seja, em todas as instâncias. Tal fato acontece em parte devido as transformações e a velocidade em que surgem muitas informações e a renovação do conhecimento.Assim, cabe ao homem contemporâneo ter a habilidade de está conectado em rede, dialogando conhecimentos. A estética clássica da linearidade do saber não supri mais as necessidades do homen.
Aqui perpassa a imagem do labirinto em que os entrecruzamentos de vozes, saberes e conhecimentos pode devorá-lo, se não tiver desenvolvido a capacidade de garimpar informações através do fio cognitivo da memória, da imaginação, da percepção e do raciocínio.No desenvolvemento dessas competências, o sujeito saberá ir e vir do labirinto ciberespaço buscando conhecimentos emergentes de acordo com os seus desejos e necessidades.Conforme afirma Levy:A emergência do ciberespaço não significa de forma alguma que tudo pode enfim ser acessado,mas antes que o todo está definitivamente fora do alcance.
A relação com o saber perpassa dessa forma a simbologia do labirinto, os muitos entrecruzamentos, as escolhas, o aberto, o coletivo, o diálogo.Emerge uma comunidade de cidadãos criativos, abertos para o novo, enfim uma ressignificação na maneira de produzir conhecimentos e de estar no mundo.

Um comentário:

Everton Nery disse...

Não tem jeito mesmo, quando estou lendo os seus textos, penso quase que imediatamente em Paulo Freire.
Neste momento lembro quando ele trata sobre o diálogo, afirmando que é por ele(o diálogo) que os homens se aproximam uns dos outros, desarmados de qualquer preconceito ou atitude de ostentação. O diálogo em Paulo Freire não é um bate-papo desobrigado, é sim um espaço onde se expressa o pensar verdadeiro, esperançoso e confiante.
Uma beleza essa sua reflexão.